quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Bonito, MS. Atividades

Praia da Figueira

O passeio à Praia da Figueira estava incluso no nosso pacote CVC. Chegamos à Bonito, passamos no hotel, deixamos as malas, mudamos a roupa e partimos no traslado tb incluso no pacote, para a Praia da Figueira. É uma 'praia' de rio. O lugar é bem calmo, bonito. Tem um bar que atende com petiscos, comida e bebida, além de um restaurante self service ao estilo all you can eat

A água é gostosa, cheia de peixinhos e oferecem atividades como pedalinho, quadriciclo, slack line, tirolesa, entre outros. É indicado para toda e qualquer idade. Aceita cartão de crédito.

Nós estávamos bem cansados porque tinhamos ido pro vôo praticamente direto do trabalho, então só curtimos mesmo a calmaria. O atendimento lá foi atencioso e comemos uma porção de pintado frito que estava muito boa. 

O que achei ruim foi a limpeza do banheiro. Aliás, o que foi curioso, já que era muito bonito. Mas o que era bonito era de sujo. Deu nojinho. Por sorte só precisei ir lá bem no final do nosso tempo por lá mesmo. 


Pintado frito com cerveja na Praia da Figueira


Passeio de bote no Rio Formoso

Esse passeio só fizemos porque estava incluso em nosso pacote. Estamos acostumados a fazer rafting, então um passeio de bote seria, no mínimo, boring. Só não foi totalmente entediante porque os meninos dos barcos resolveram brincar de tacar água no outro bote. Aí rolou uma atividade de guerrilha divertida. rs Mas fora isso não tem nada de mais. Mas pelo que vi, para quem nunca tinha feito nada parecido, foi deveras divertido. 

É possível fazer essa atividade com qualquer idade.

Ao final do passeio de bote nós chegamos ao Ecopark Porto da Ilha. Lá ficamos por uma hora, somente o tempo de almoçar (valor do almoço não incluso no pacote) e aproveitarmos um pouco de uma área de banho com cachoeira deles. Era bem legal!
Cachoeira no Ecopark Porto da Ilha

Pareceu que o local oferecia inúmeras opções de diversão e aventura para todas as idades. Nosso guia no bote falou que é possível que já em 2014 eles coloquem aquelas bolas gigantes pra gente ficar dentro (tipo um hamster) e fazer um passeio pelo rio. Acho que vai ser dahora! rs

O almoço lá eu classificaria como razoável. A comida não era nada de espetacular, mas ok. Aceita cartão de crédito.

Dicas: é obrigatório estar de sapato com a parte de trás fechada, ou seja, algo como um tênis ou uma 'papete'. Toda a roupa VAI molhar, então leve uma muda de roupa para troca, além de toalha. É aconselhável não estar usando nenhum objeto de valor como anel, brinco, relógio, pois pode perder. Óculos, se não tiver mesmo jeito de ficar sem, o indicado é levar algum tipo de prendedor que o fixe no rosto, porque há o risco de perder. Também aconselha-se estar de roupa de banho (biquini/sunga) por baixo da roupa 'principal'. É indicado utilizar roupas leves e que sequem com rapidez. Também é bom levar uma sacola plástica para colocar a roupa molhada depois. 


Gruta do Lago Azul

O passeio até a Gruta do Lago azul também estava incluso em nosso pacote. Chegamos lá pelo traslado da CVC e nos deram um número que seria do nosso grupo. Ao chamarem nosso numero deveríamos colocar capacete e seguir as orientações do guia. 

É um passeio bem cansativo. São muitos degraus pra descer, sendo parte numa pedra bem escorregadia, desnivelada e sem corrimão. Já lá pelo segundo terço do caminho há um projeto de corrimão (umas cordas que não necessariamente dão apoio ao passante). Eles não tem restrição quanto a idade para esse passeio. Mas eu, sinceramente, acho muito perigoso tanto para muito idoso quanto para muito criança. 

Os idosos que vimos por lá estavam esbaforidos, passando realmente muito mal após fazer a subida, que é longa, cansativa e quente, beeeem quente. Já as crianças como qq criança, não tinham muito noção do perigo e se colocaram em risco muitas vezes. 

Mas o passeio vale a pena. Cansa, é fato, mas é um lugar lindo. Eu diria que tão lindo quanto a Grota Azzurra, em Capri, na Itália. Só faltou o guia cantar O sole mio.


                                                                                                                                                               Foto divulgação Portal Bonito
O receptivo do lugar é bem simples, mas oferece opções de comida (salgados fritos, sanduíche natural, biscoitos, amendoins), de bebida, picolé e um banheiro grande, arejado e limpo. Não há muito o que fazer no local, só esperar a sua vez mesmo.

Dicas: é obrigatório estar de sapato com a parte de trás fechada e preferencialmente que não escorregue, ou seja, algo como um tênis ou uma 'papete'. É aconselhável usar repelente. Carregue consigo o menor número de coisas possível, assim ajuda a cansar menos. Leve água. Se possível numa pochete ou calça cargo, deixando suas mãos livres.

O local não aceita cartão de crédito nem débito, somente dinheiro.


Balneário Municipal

O Balneário Municipal foi sem sombra de dúvidas o passeio que eu menos gostei. É uma praia de rio bem perto do centro de Bonito, a cerca de 6km do centro que vc paga pra entrar mas não tem absolutamente nada demais. Só tem uma área com grama uma escada de acesso ao rio. Não seria bonito nem mesmo se ainda não tivéssemos feito passeios em áreas mais bonitas. 

O valor de entrada quando fomos foi R$ 30,00 por pessoa e só pode ser em dinheiro. É possível estacionar no local sem cobrança adicional. Há 3 (ou 4, não me recordo) barracas para comprar comida e bebida. Pedimos um pintado frito que foi beeeeem so so. A barraca que nós fomos aceitava cartão de crédito.

Acredito que para quem está com criança seja um bom passeio, pois é mais calmo. Mas, vamos combinar, então vai à praia mais perto de casa, né! rs Mas enfim...


Boiacróss no Hotel Cabanas

Dentre as opções de boiacróss, a do Hotel Cabanas foi o que mais gente nos indicou. Disseram que era divertidíssimo. Fomos lá, tivemos toda a instrução e a primeira queda já era uma aventura. Era certo que íamos cair do bote. O instrutor avisou: 'segurem firme com uma mão no bote, a outra segura o colete e quando cair não solte o bote, pra gente poder resgatar vcs'. Ok, dito e feito. Ele rodou minha bóia e eu desci feliz e contente. Gente do ceu! Como bebi água! Tive certeza absoluta que daquele momento eu não passava, viria pra São Paulo num caixão ,pq não iam me achar no meio daquela água toda! rs Mas acharam, me puxaram pra cima e eu, como todos os coleguinhas do momento, ri loucamente (acho que eles também passaram por esse momento de crise existencial embaixo dágua... rs). Ai, ok. Agora era a x do maridão. Ele se preparou e desceu. Tinha um sorriso lindo de felicidade (ele queria muito fazer essa atividade). E eis que quando o instrutor o ergue eu vejo um semblante de dor e na hora gritei: 'o ombro dele saiu do lugar! Não mexe nele!'. Disparei em direção a ele (dentro do que disparar em cima de uma bóia contra a correnteza era possível). Daí me joguei na água e fui até lá levando a ditacuja da bóia. E pronto, esse foi nosso boiacróss. rs Dali já saímos e não fizemos mais o percurso.

Vale ressaltar que a equipe do Hotel Cabanas foi muito atenciosa, prestou todo o atendimento possível, ajudou em tudo que foi necessário conosco e enquanto isso o grupo ia feliz e contente percorrer o rio. Ou seja, eles tem estrutura para não parar a brincadeira por causa de um contratempo, o que achei ótimo. 

Quem for lá um dia fazer esse passeio, depois me conta como foi! rs 


Maridão sendo visitado por um tucano após colocar o ombro no lugar.

Rapel no Abismo Anhumas

Rapel no Abismo Anhumas era o passeio que eu mais queria fazer. Contratei o passeio com muitos meses de antecedência porque o limite de pessoas por dia é de 16 para essa atividade. O valor é bem salgado, R$ 575,00 mas mesmo assim é bem disputado. 

O Abismo Anhumas é um rapel que depois de descer dentro de uma caverna com água no fundo que vc pode fazer flutuação (ou pagar um adicional e fazer mergulho com cilindro) vc tem que fazer o que chamam de rapel invertido, porque a única maneira de sair de lá, é subindo pelas mesmas cordas que se desceu. Um dia antes da atividade é necessário fazer um treinamento (como com quase todo esporte de aventura). 

Fui fazer o treinamento e dentre todas as atividades que fomos eles eram os caras menos simpáticos do pedaço. Eu entrei no local, só tinha eu, meu marido e um funcionário. Ele não se deu nem ao trabalho de falar boa tarde. Depois apareceram outros funcionários que eram tão antipáticos quanto e uma mulher me chamou, se apresentou, começou a colocar o equipamento em mim com cara de poucos amigos, perguntou se eu já tinha feito rapel, respondi que não, e ela falou como funcionava o equipamento e disse 'agora sobe'. COMO ASSIM agora sobe? Bom, fui perguntando e conforme ela ia me respondendo e eu entendendo, fui fazendo. Sinceramente achei que me saí muito bem. Tava animadíssima. Tive que subir uma área de 6 ou 8 metros, não me lembro, depois descer, depois subir, depois descer. Enquanto isso eu ia tentando me adaptar às ordens da instrutora e do rapaz (o nada simpático de quando eu cheguei mas naquele momento até tava menos grosseiro e até sorriu quando eu o ajudei com um grupo de japoneses que não falavam nada de português) que tava em cima que acabou me ajudando mais do que ela. 

Desci a segunda rodada radiante. Amanhã iria fazer a atividade que tinha me feito comprar o pacote pra Bonito. 

Aí a minha instrutora me chamou pra fora da área de treino pra tirar meus equipamentos e começou a falar como eu teria que ir vestida e tals. Instruções básicas pro meu grande dia! E termina com uma frase que até agora ecoa na minha cabeça 'mas eu aconselho que você não vá. Você não vai aguentar'. A minha decepção foi tanta, mas tanta, que fiquei atordoada. Minha única reação foi a de, como uma formiga, aceitar as ordens da minha superiora. Pensando em muita coisa tipo 'como assim, eu me preparei, passei meses fazendo exercícios físicos', ou como 'mas porque?' eu simplesmente peguei e falei: 'você aconselha que eu não vá? Então eu não vou.' E saí de lá.

Até agora tou arrependida de não ter questionado, de não ter lutado pelo que queria. Eu ia subir na perna os 70 e poucos metros do rapel invertido? Provavelmente não. Como tantas outras pessoas que também não, já que é uma atividade vendida a leigos e não só a esportistas. Mas eu queria tentar. Eu marquei essa atividade com muito tempo de antecedência. Sei que tem muita gente em fila de espera pra fazer a atividade e sei que praticamente todo mundo que desce é puxado pra cima em algum momento. 

Mas enfim, na hora no meio do atordoado, segui o comandante, como sempre faço. Pensei que ela estaria fazendo a escolha melhor por mim, já que ela entende do negócio e eu não. Mas não sei o que pensar.

A não ida ao Abismo Anhumas me deixou uma sensação de desgosto absurda.

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